O Grupo Sirius orgulha-se de ter participado do 43º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP)
Conheça a molécula supressora que ajuda no combate à obesidade
A obesidade é considerada uma doença crônica pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O acúmulo de gordura no organismo causado por ela desencadeia muitos problemas de saúde a pessoa, como o diagnóstico de diabetes, hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, osteoartrite, apneia do sono, alguns tipos de câncer, entre outros.
Para tratar os pacientes obesos existem diferentes métodos, os quais são indicados com base no histórico e no tipo de obesidade.
Entretanto, uma recente descoberta de pesquisadores da universidade de Bonn, na Alemanha, pode ajudar neste processo.
Trata-se de uma molécula capaz de estimular a gordura marrom, que é responsável por queimar a energia do nosso corpo, o que resulta no emagrecimento.
No estudo, publicado pela revista Nature, uma das mais conceituadas em trabalhos científicos, o grupo mostrou que o tratamento de animais obesos com uma molécula que estimula a gordura marrom fez com que a perda de peso fosse mais eficaz.
E isso pode confirmar a possibilidade que a inosina (molécula em questão) tenha um papel fundamental e promissor no tratamento da obesidade. Pois ela atua na gordura marrom, que é responsável pela produção de calor do nosso corpo, fazendo assim com que o organismo gaste mais calorias, favorecendo o emagrecimento.
Assim, este pode se tornar um remédio terapêutico para pacientes que tratam a obesidade.
Enquanto ainda está em fase de testes, a recomendação é que o tratamento da obesidade seja realizado com o apoio de especialistas multidisciplinares, como educadores físicos, nutricionistas, psicólogos, endocrinologistas e cardiologistas.
Faça o acompanhamento regular e constante e cuide do bem mais precioso: o seu coração!
Carregadores Wireless para marcapasso? Uma realidade próxima
A tecnologia vem avançando mais rapidamente e tem se tornado grande aliada aos profissionais de saúde. Pacientes procuraram médicos cardiologistas depois de checarem que seus relógios smart indicavam batimentos cardíacos irregulares ou estranharam as medidas estimadas de sua pressão arterial ou oxigênio. Ainda que não sejam instrumentos precisos sobre a saúde, esses dispositivos ajudaram a salvar vidas. Tecnologia, quando bem aplicada, é excelente.
Pensando nisso, uma equipe da Universidade de Illinois, vem desenvolvendo uma pesquisa que mira nos usuários de marcapasso. De tempos em tempos é preciso trocar a bateria do aparelho e este é um processo cirúrgico que o paciente se submete entre cada 7 e 12 anos. (Leia a reportagem sobre marcapasso no Portal Centro de Excelência)
Ainda que seja um processo relativamente simples, não deixa de ser uma intervenção. Tanto é que os pesquisadores da Universidade estão trabalhando com a possibilidade de um carregador wireless, como a tecnologia que hoje já existe para telefones e outros dispositivos.
A mesma pesquisa vem sido também conduzida por uma equipe na Universidade de Stanford, assim como na Universidade de Rice, no Texas. Até agora, os resultados são animadores: em coelhos e porcos a tecnologia de carregamento sem fio obteve sucesso. Testes em pessoas serão conduzidos em breve, mas as equipes estão animadas com a possibilidade de trazer mais qualidade de vida e menos intervenções cirúrgicas em pacientes. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos a respeito.
Pesquisa revela que estar solteiro pode desencadear problemas cardíacos
Realizado pela Universidade de Würzburg, na Alemanha, um estudo revelou que pessoas que não possuem qualquer tipo de relacionamento amoroso têm mais chances de desenvolver problemas cardíacos ao longo da vida.
Pode parecer algo surreal, porém, de acordo com a pesquisa, que acompanhou 1.022 pacientes durante dez anos, provou a relação: 679 deles morreram e a grande maioria era solteiro.
Dessa forma, relacionou-se as causas aos problemas de saúde, a falta de alguém próximo para cuidar e dividir as despesas de casa, por exemplo.
Os pacientes viúvos também apresentaram maior risco de mortalidade quando comparados ao grupo de pacientes casados.
Sendo assim, o estudo reforça a importância do apoio social, principalmente quando se trata de pacientes que lutam contra doenças crônicas. Assim como ressalta que os cônjuges podem ajudar na adesão de medicamentos, bem como contribuir para uma vida mais saudável.
O autor do estudo, Fabian Kerwagen afirma que: “é perfeitamente normal profissionais de saúde perguntarem aos pacientes sobre seu estado civil e recomendar grupos de apoio à insuficiência cardíaca para preencher possíveis lacunas”.
Ele também diz que, embora a pesquisa trate de pessoas casadas, ter alguém em casa já pode fazer a diferença para auxiliar até mesmo no tratamento de doenças psicológicas, visando o momento difícil que toda a sociedade enfrentou em 2020 com o isolamento social.
Para cuidar da saúde, é recomendado realizar acompanhamento médico periódico, assim como os exames de rotina para prevenir e detectar potenciais anomalias, para que, sob qualquer evidência, inicie-se o tratamento adequado.
Jet lag Social: dormir mal pode afetar a saúde do seu coração
Se você gosta de adiantar o sono ou costuma dormir bem pouco, saiba que isso pode prejudicar o seu metabolismo e o bom funcionamento do seu coração.
Conhecida como Jet lag, a alteração do ritmo biológico humano acontece após mudanças de fuso horário, principalmente em longas viagens de avião, por isso o nome Jet (velocidade rápida das aeronaves) e Lag (atraso).
Entretanto, um novo conceito vem sendo estudado: o Jet lag social. Este está relacionado a diferenças nos horários de sono das pessoas, geralmente quando elas não apresentam insônia e têm um dia a dia mais agitado, que culmina em poucas horas de descanso ao longo da semana e muitas horas de sono aos fins de semana.
O departamento de Neurologia da faculdade de Ciências Médicas da Unicamp realizou uma pesquisa a qual indica que a discrepância entre o horário social e biológico está associada com problemas de saúde e doenças cardiovasculares.
Isto é, não criar uma rotina saudável e dormir corretamente afeta diretamente a saúde física, podendo se transformar em uma patologia do sistema imunológico e, até mesmo, em infarto.
Tanto os homens quanto as mulheres são afetados pelo Jet lag social, porém, as mulheres são as que mais acabam dormindo mal e por poucas horas. Essa situação acontece porque muitas delas ainda vivem uma dupla (ou até tripla) jornada trabalhando fora de casa e cuidando dos filhos menores, como mostra uma pesquisa feita pelo IBGE durante a pandemia.
Além disso, o Jet lag social pode afetar nosso corpo das seguintes maneiras:
- Mudanças de Humor: manter o sono irregular durante a semana pode aumentar a ansiedade e, em alguns casos, até depressão. É o que aponta um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry, do Reino Unido, com mais de 85 mil pessoas. Os pesquisadores demonstraram que aqueles que não seguiam um horário para dormir ou que acordavam muito cedo, eram mais propensos a ter depressão.
- Insônia: A privação crônica do sono tem sido associada a muitas doenças como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Dormir mal ou simplesmente não dormir pode aumentar a fadiga, fazer não comer corretamente e ainda adquirir vícios como telefone, redes sociais e consumo de tabaco.
- Problemas no coração: Além de provocar a obesidade, o Jet lag social acelera e desregula a liberação de hormônios como o Cortisol e a Noradrenalina que, quando produzidos em excesso, podem prejudicar o coração. Nesses casos, eles são responsáveis pelas alterações nos ritmos cardíacos e a pressão arterial, deixando a pessoa mais propensa ao infarto e ao AVC.
É por isso que o Centro de Excelência recomenda que você mantenha seus horários regulares de sono durante a semana e aos fins de semana para prevenir problemas como o Jet lag social.
Para ter um sono de qualidade, os cardiologistas do Grupo Sirius listaram algumas observações:
- Durma oito horas por dia;
- Pratique atividades físicas diariamente, no mínimo 15 minutos;
- Beba bastante água, no mínimo 2 litros todos os dias;
- Para crianças e idosos, o cuidado deve ser redobrado, nada de televisão ou celular uma hora antes de ir para cama e um banho morno também ajuda a dormir melhor;
- Tome sol, a produção de vitamina D ajuda a absorver cálcio, que regula o sono;
- Cuidado com Viagens! Estar fora de casa e não ter horário para dormir ou dormir muito mal, pode afetar o seu relógio biológico como falamos no início desta reportagem, bem como prejudicar o seu raciocínio mental, já que dormir de forma desregulada compromete as transmissões neurais.
Também é importante reforçar o agendamento de uma consulta com cardiologista para realizar os exames de rotina e cuidar da saúde do coração.
Qual é a relação entre hipercalemia e doenças cardiometabólicas?
Caso você não tenha familiaridade com a palavra, hipercalemia é quando há um nível acima do normal de potássio na corrente sanguínea, o qual pode causar doenças como arritmia cardíaca e paradas cardiorrespiratórias.
O potássio pode ser considerado um íon intramolecular no organismo, que atua processos metabólicos e estabelece gradientes elétricos para realizar a manutenção das células. Seu nível aceitável dentro da corrente sanguínea é entre 3,5 e 5 mEq/ L.
A ingestão exacerbada de potássio, utilização de medicamentos como antidiuréticos, ciclosporina, digitálicos em superdosagens e penicilina são responsáveis por acelerar o nível da proteína no organismo e causar alterações no controle neuromuscular e, até mesmo, doenças nos rins devido a baixa absorção de lipídeos.
Quando o assunto é coração, a hipercalemia atinge, principalmente, a parede coronal, fazendo com que o paciente possa vir a ter parada cardiorrespiratória, arritmia cardíaca ou dificuldade para respirar.
Na maior parte dos casos, a doença atinge o sistema cardiovascular, exigindo um tratamento mais intensivo.
Os tratamentos variam de acordo com a faixa-etária do paciente e a recomendação é que procure um médico quando sentir:
- Ritmo cardíaco anormal;
- Paralisia motora;
- Náuseas;
- Fadiga excessiva;
- Dores nos rins.
Para evitar o aumento do potássio de forma descontrolada, recomenda-se realizar o check-up periodicamente, com o exame de sangue, que é o responsável por mensurar os níveis.
A partir do diagnóstico, o cardiologista indica o tratamento mais adequado, prevenindo complicações ou agravamento do caso.
Como exercícios ajudam na saúde de pessoas com sobrepeso e obesidade
Não é novidade que a obesidade é um dos maiores desafios da área da saúde nos dias atuais.
Somente no Brasil, de 10 pessoas, 6 estão com sobrepeso — é o que revelam dados de uma pesquisa
feita pelo Ministério da Saúde em 2021.
Como decorrência da obesidade, muitos problemas de saúde podem ser desenvolvidos ou agravados.
Entre os principais e mais recorrentes estão a hipertensão, o diabetes e o colesterol alto.
Consequências psicológicas e sociais também estão atreladas à doença, o que exige além do
tratamento com especialistas, como cardiologistas, acompanhamento de psicólogos e psiquiatras.
Atividade física como resposta à obesidade
Pesquisas apontam que a prática de exercícios físicos é um recurso fundamental na prevenção de
diversas doenças.
Adotar a atividade recorrente diminui o percentual de gordura corporal, evitando a obesidade, além
de promover a melhora aptidão física e uma melhora na manutenção das capacidades funcionais.
Isso porque, os exercícios impactam de três maneiras principais, o organismo:
• Aumento do gasto de energia;
• Equilíbrio do balanço dos macronutrientes;
• Ajuste de energia ingerida e gasta.
As pessoas em situação de obesidade devem procurar ajuda para iniciar a prática de atividade física
bem como proteger e cuidar da saúde, que pode estar debilitada, incluindo problemas
cardiovasculares.
Consulte uma unidade do Grupo Sirius e de valor à sua saúde conosco!
Coração acelerado? Saiba o que fazer!
Já passou por algum momento em que o seu coração acelerou e começou a bater fora do ritmo? Este
pode ser um dos sinais da arritmia.
Antes de mostrarmos o que é e as causas, é preciso saber que existem muitos motivos para o coração
sair do compasso, porém, identificar que há algo de errado e buscar ajuda médica pode ser vital para
o tratamento em estágio inicial.
Arritmia cardíaca uma doença que eleva a frequência de batimentos por conta de anomalias no
ritmo do coração.
Como identificar a arritmia cardíaca?
Existem situações que confundem a identificação da arritmia, que são aquelas em que o ritmo está
dentro das normalidades e a frequência cardíaca está elevada durante a prática de atividade física,
crises ansiedade e até mesmo em momentos de felicidade.
Entretanto, alguns hábitos podem ter efeito prejudicial na saúde cardíaca, aumentando a frequência
dessas palpitações. São eles:
• O excesso de bebidas alcoólicas;
• Consumo de bebidas estimulantes (energéticos, café e chás);
• Atividades físicas muito intensas;
• Tabagismo.
Portanto, como é difícil de identificar a origem do coração acelerado, a recomendação é buscar um
cardiologista para realizar um check-up completo e, por meio dos exames, ter o diagnóstico adequado.
Apoio e cuidado especialista
O cardiologista vai entender os seus hábitos e verificar o seu estilo de vida. Com os exames, como
eletrocardiograma, ecocardiograma e ultrassonografia, poderá dar o diagnóstico correto e iniciar o
tratamento adequado, evitando problemas ou agravamento do quadro. Por isso, a prevenção é palavra de ordem e diante de qualquer anomalia, procure um especialista.