Grupo Sirius-06-Tecnologia brasileira para tratar insuficiência cardíaca

Conheça o novo exame para insuficiência cardíaca

Em menos de dois minutos, para o paciente que sofre com insuficiência cardíaca, é possível encontrar com precisão o quanto de fluido se encontra dentro de seus pulmões.

Possibilidade dada graças ao Sensoriamento Dielétrico Remoto (ReDS), novo equipamento baseado em energia eletromagnética. Apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia 2021, ele diminui a re-internação de pacientes após alta hospitalar por volta de 30 dias. Exame este com importância fundamental para os pacientes que sofrem com a insuficiência cardíaca.

Sabe-se que, no Brasil, segundo o DataSUS, são cerca de dois milhões de pessoas com a doença e mais de 240 mil casos diagnosticados anualmente.

O que é e o que causa insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca ocorre, geralmente, em adultos e é quando o coração nãoconsegue bombear sangue suficiente para o corpo e cumprir a função de nutrir todos os órgãos.

Geralmente é um quadro avançado, que ocorre em decorrência de doenças como: pós infarto, pós miocardite, hipertensão mal controlada, uso de medicações (como determinados quimioterápicos), doença e Chagas, abuso de álcool, entre outras.

A insuficiência cardíaca é uma falha do bombeamento do coração. E isto pode levar ao acúmulo de líquido nos pulmões. Assim, este líquido (o soro) transborda e vai parar nos alvéolos pulmonares, causando falta de ar, pernas inchadas, batimento cardíacos acelerados, dores no peito, fadiga, entre outros sintomas.

O excesso de fluidos pulmonares é um dos principais fatores que determinam a internação dos pacientes que sofrem com insuficiência cardíaca.

Testes atuais, como exame físico e monitoramento de sintomas podem estimar, mas não podem medir com exatidão o volume de fluido pulmonar em excesso.

Com este novo exame (ReDS), é possível medir exatamente o excesso do líquido e apoia o especialista nos próximos passos.

Desta maneira, o tratamento com medicação pode ser prontamente ajustado, evitando assim, que o paciente necessite de uma nova internação por descompensação do quadro de insuficiência cardíaca.

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