Grupo Sirius-06-NICA_ Incentivar o tratamento cardíaco completo (1)

NICA: Incentivar o tratamento cardíaco completo

Segundo dados do fornecedor de informações médicas, Manuais MSD, a insuficiência cardíaca (IC) é uma condição médica crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para atender às necessidades do organismo. 

Seu tratamento adequado é vital para a melhora da qualidade de vida dos pacientes e a redução de complicações a longo prazo.

Nesse contexto, o NICA (Núcleo Integrado de Cardiologia Avançada) do Grupo Sirius, é o responsável por cuidar de todas as pessoas com cuidado, dedicação e o devido tratamento.

O que é o NICA?

O NICA é um programa multidisciplinar projetado para incentivar o tratamento cardíaco completo em pacientes com insuficiência cardíaca.

Ele reúne uma equipe de profissionais de saúde altamente especializados, incluindo: cardiologistas, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas, trabalhando em conjunto para fornecer uma abordagem integrada e personalizada para o cuidado do paciente.

Como o NICA auxilia no tratamento da IC?

Este programa adota uma abordagem holística para o tratamento da insuficiência cardíaca, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais e sociais do paciente.

Ao combinar uma série de intervenções, o programa busca otimizar o manejo da IC e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o NICA auxilia no tratamento da IC:

Avaliação abrangente: O programa inicia com uma avaliação detalhada do paciente, incluindo exames médicos, testes de função cardíaca, análise do estilo de vida e avaliação psicossocial. Permitindo assim, identificar fatores de risco, necessidades individuais e potenciais desafios ao tratamento.

Plano de tratamento personalizado: Com base na avaliação inicial, o NICA desenvolve um plano de tratamento personalizado para cada paciente. Isso pode incluir medicações apropriadas, intervenções não farmacológicas, como mudanças na dieta e exercícios físicos supervisionados, além de cuidados de enfermagem especializados.

Monitoramento regular: O NICA estabelece um acompanhamento regular dos pacientes, por meio de consultas médicas, exames periódicos e avaliações de progresso. Isso permite ajustar o tratamento conforme necessário e detectar precocemente quaisquer mudanças na condição do paciente.

A importância do NICA no tratamento da IC

O NICA desempenha um papel crucial no tratamento da insuficiência cardíaca por várias razões importantes:

  • Melhoria da adesão ao tratamento

Ao fornecer suporte educacional e emocional contínuo, o NICA ajuda os pacientes a entender a importância de seguir o tratamento prescrito, aumentando assim a adesão às orientações médicas.

  • Redução de hospitalizações

Sua importante abordagem, com monitoramento regular e intervenções precoces, contribui para a redução das hospitalizações relacionadas à IC.

  • Gestão eficaz dos sintomas

O NICA capacita os pacientes a reconhecerem os sintomas precoces de agravamento da IC e fornece estratégias para lidar com eles.

Portanto, ao incentivar o tratamento cardíaco completo, o programa visa melhorar a qualidade de vida, reduzir as complicações e promover a autonomia dos pacientes.

Com sua equipe multidisciplinar e foco no cuidado personalizado, o NICA representa uma esperança renovada para aqueles que vivem com insuficiência cardíaca.

Grupo Sirius-06-Adultos com diabetes relatam interrupções do CGM devido a problemas no aparelho (1)

Lidando com os Desafios dos Dispositivos de Monitoramento Contínuo de Glicose no Diabetes

Você sabia que o monitoramento contínuo da glicose pode ser considerado como um perigo no controle do diabetes?

Imagine depender desses aparelhos para controlar a doença, mas frequentemente se deparar com problemas técnicos que comprometem sua eficácia. Infelizmente, esse é um desafio enfrentado por muitos adultos com diabetes.

Problemas com dispositivos de monitoramento contínuo de glicose: impactos na rotina de adultos com diabetes

O diabetes é uma condição que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, e a monitorização constante da glicemia é essencial para manter a saúde sob controle.

No entanto, os dispositivos de monitoramento contínuo de glicose podem apresentar desafios únicos para aqueles que vivem com essa condição. Desde problemas técnicos até dificuldades no uso diário, muitos pacientes relatam interrupções em seu tratamento.

De acordo com um recente estudo publicado no Journal of Diabetes Science and Technology, a maioria dos adultos com diabetes relataram interrupções na monitoração contínua de glicose (CGM) devido a problemas técnicos e cuidados médicos.

Sendo um estudo conduzido em uma população diversa, cerca de 85,4% dos entrevistados, relataram o mau funcionamento como a interrupção mais comum. Também tiveram problemas de inserção, que foram evidenciados por 18,7% dos que participavam do estudo. Além disso, uma parcela de 45,8% das pessoas, relatou ter enfrentado complicações com a fixação do sensor por mais de duas vezes, enquanto aproximadamente 15,6% mencionaram ter experienciado mais de quatro ocorrências desses problemas.

Além disso, os pacientes também mencionaram o apoio inadequado da equipe médica como um fator contribuinte para as interrupções na CGM. Isso destaca a importância de educar os profissionais de saúde sobre esses dispositivos e fornecer aos pacientes suporte adequado durante todo o processo.

Portanto, lidar com os desafios dos CGM pode ser um processo difícil e estressante para muitos pacientes tanto por conta de problemas técnicos quanto por dificuldades financeiras. Por outro lado, o uso correto desses dispositivos pode trazer benefícios significativos na gestão da diabetes, como:

  • Acesso em tempo real aos níveis de glicose;
  • Informações para tomada de medidas preventivas evitando complicações graves.

Por isso, é fundamental buscar apoio médico especializado para superar esses desafios e garantir uma utilização adequada do dispositivo. Além disso, também é necessário conscientizar a comunidade sobre a importância do acesso ao CGM por meio de políticas públicas de saúde mais inclusivas.

Para ter acesso a informações sobre saúde e cardiologia, acompanhe os artigos no portal e as publicações nas redes sociais do Grupo Sirius.

Grupo Sirius-08-IA na cardiologia

Inteligência Artificial e Cardiologia: diagnóstico, prevenção e tratamento

A Inteligência Artificial (IA) tem se destacado em diversas áreas da sociedade, com aplicações que vão desde a indústria até a área da saúde, chegando ao coração e ajudando a salvar muitas vidas.

Antes de compreender sua atuação e relação com a cardiologia, é importante entender sua estrutura e aplicações.

Por definição, a IA é a capacidade que uma máquina para reproduzir competências semelhantes às humanas como é o caso do raciocínio, a aprendizagem, o planeamento e a criatividade (Parlamento Europeu).

Ou seja, é uma solução que combina inúmeras tecnologias e simula capacidades humanas atreladas à tecnologia, de forma inteligente e muito mais precisa e eficaz.

Um dos motivos é que, pelo aprendizado de máquina (Machine Learning, em inglês), a Inteligência Artificial é alimentada e consegue ampliar seu repertório, expandindo a capacidade de análise.

IA e Cardiologia

Ao ser aplicada na saúde, a Inteligência Artificial combina informações tais quais: histórico do paciente, histórico de doenças já conhecidas e potenciais diagnósticos, fazendo com que os laudos sejam mais detalhados e os médicos possam indicar o melhor tratamento ao paciente.

“O sistema computacional tem sido proposto como apoio diagnóstico ao médico, não para substituí-lo.” (Cientista da computação Fátima Nunes, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP)

Essa é uma área em expansão e em estudo. Até 2016, os números de publicações científicas anuais ficavam abaixo de 10. Esse cenário começou a mudar em 2017 com o dobro de registros e deu um salto em 2019, com 209 estudos publicados.

Insuficiência cardíaca pode ser descoberta com a IA

Dentre outras cardiopatias, a insuficiência cardíaca é uma das que podem ser diagnosticadas com o auxílio da Inteligência Artificial, o que é extremamente importante, uma vez que é a principal causa de mortalidade cardiovascular, assim como uma das principais causas de internações hospitalares.

Para tal, é utilizado um algoritmo (conjunto das regras e procedimentos lógicos definidos que levam à solução de um problema) que consegue prever a pré-disposição do paciente para a doença.

A descoberta foi feita por pesquisadores do Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, e divulgada no fim de 2021.

Um dos principais destaques é a capacidade de identificar o bombeamento do sangue nos dois lados do coração de forma rápida e com menor custo, uma vez que essa investigação sem o apoio da IA demora mais e tem custo maior.  

Aplicada à saúde, a Inteligência Artificial pode ser uma das respostas para resultados mais rápidos e eficientes.

Sirius-07-blog-A ICP em pacientes com câncer é segura_

Cateterismo cardíaco e câncer: relação de segurança nos pacientes

Pesquisadores da  Society for Cardiovascular Angiography and Interventions Scientific Sessions, nos Estados Unidos, descobriram que a intervenção coronária percutânea (ICP) em pacientes que apresentam algum tipo de câncer não é perigosa.

ICP é a sigla para Intervenção Coronária Percutânea, ou como popularmente conhecida – cateterismo e angioplastia (colocação de stent). É responsável por restabelecer o fornecimento de sangue para o coração, que pode até causar insuficiência cardíaca.

O estudo, publicado em maio deste ano, foi realizado com o auxílio da Inteligência Artificial (IA), que ajudou a fornecer dados mais completos e confiáveis sobre a relação entre câncer e ICP.

Os resultados também indicaram que, dos mais de dois milhões de pacientes hospitalizados, 6% tinham diagnóstico de câncer e desses, 6,14% tinham trombocitopenia. Trombocitopenia é o termo técnico para uma doença que afeta as células sanguíneas e atinge as plaquetas humanas, fazendo com que o paciente tenha baixa contagem de plaquetas.

Além de também demonstrar que entre os pacientes com trombocitopenia, aqueles com câncer ativo eram os menos propensos a receber cateterismo cardíaco esquerdo (1,88% vs. 5,41%) e ICP (0,48% vs. 1,35%; P para todos < 0,001) em comparação com os pacientes que não têm câncer. Assim como esse grupo de pacientes pode desenvolver um processo de tratamento ainda mais lento devido a comorbidades.

Após os resultados, a sequência do estudo será projetar soluções para tratamentos para  pacientes com ambas as doenças (cardíaca e câncer ativo), evitando assim, atraso no tratamento de doenças cardíacas e proporcionando a melhor qualidade de tratamento e seguimento deste grupo de pacientes.

Sendo assim, é importante estar atento aos sintomas que você pode apresentar caso venha a desenvolver algum problema cardíaco ou sanguíneo com o passar do tempo.

O check-up regular e combinado com um cardiologista da sua confiança é fundamental para evitar complicações e ter segurança nos tratamentos a serem realizados.

Grupo Sirius-10-Incidente de risco de doença cardiovascular agrava com doença autoimune (2)

Risco cardiovascular agrava com doença autoimune. Saiba o motivo

A possibilidade de uma pessoa desenvolver uma doença cardiovascular no futuro é chamada de risco cardiovascular. Essas chances são consideradas por diversos fatores, incluindo os genéticos, os adquiridos (como sobrepeso/obesidade) e as doenças associadas (como as autoimunes).

Pacientes com doenças autoimunes são os mais propensos as doenças cardiovasculares, é o que revelou um estudo publicado no The Lancet em agosto de 2022.

Antes de mostrar as descobertas dos pesquisadores, saiba o que são as doenças autoimunes.

Elas podem ser definidas como um grupo de doenças específicas que provocam a produção de anticorpos pelo sistema imunológico para combater componentes do próprio organismo. De forma simplificada, o corpo confunde células do próprio corpo com agentes agressores e gera um sistema de defesa, atacando ao próprio organismo.

As mulheres são as mais acometidas pelas doenças autoimunes, que representa uma das dez maiores causas de mortes delas, de acordo com o NEDAI (Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes).

Dentre as mais comuns estão: Lúpus, Artrite reumatoide, Doença de Crohn, Vitiligo, Psoríase, Esclerose múltipla e Diabetes tipo 1.

Por que as doenças autoimunes agravam o risco de doenças cardiovasculares?

O estudo liderado por Nathalie Conrad, Ph.D., de Leuven na Bélgica, avaliou pacientes de todo o Reino Unido com qualquer uma das 19 doenças autoimunes diagnosticadas entre 1º de janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2017 e que não tiveram incidência de doença cardiovascular nos 12 meses após a descoberta.

Após as avaliações, o grupo acompanhou a ocorrência de 12 casos cardiovasculares por cerca de 6 anos.

Neste período, entre 15,3% com doença autoimune e 11% dos pacientes sem o quadro, desenvolveram doença cardiovascular, com uma taxa de 23,3 e 15 por 1.000 pacientes-ano, respectivamente. Ou seja, os números mostram que, para cada tipo da doença cardiovascular individual, as chances foram aumentadas progressivamente com doença autoimune.

Taxas de risco de 1,41, 2,63 e 3,79 para uma, duas e três ou mais doenças, respectivamente. Pacientes mais jovens tiveram as taxas de risco de 2,33 (45 anos), 1,76 (55 a 64 anos) e 1,30 (75 anos ou mais).

Ainda de acordo com o estudo, a maior taxa de risco cardiovascular foi registrada para Esclerose Sistêmica, seguida por Doença de Addison, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Diabetes tipo 1 (risco de: 3,59, 2,83, 2,82 e 2,36 respectivamente).

“O risco cardiovascular substancial observado em pacientes com doenças autoimunes, particularmente em grupos etários mais jovens, sugere que as estratégias para reduzir o risco cardiovascular devem se tornar uma parte rotineira do gerenciamento de doenças autoimunes.” (Autores do estudo)

Como realizar a prevenção e o tratamento adequados?

Pacientes diagnosticados com doença autoimune devem realizar o tratamento com os especialistas da sua doença junto aos cardiologistas para prevenir o risco cardiovascular. Ou seja, contar com um time do coração.

O ideal é que, logo após a descoberta, também sejam feitos os exames para identificação de fatores pré-existentes e para que seja recomendado o adequado tratamento e seguimento caso a caso.

Por isso, o Centro de Excelência recomenda realizar os exames anuais e cuidar do bem mais precioso: a sua saúde.

Grupo-Sirius-06-Transplante-de-coracao

Transplante do coração: tratamento para todos os casos de doenças cardíacas?

Um transplante do coração é, para muitos pacientes, a única chance de sobrevida. Mas ele não é o único tratamento para pacientes que sofrem com doenças cardiovasculares e que bom não ser. A fila de espera por um transplante cardíaco no estado de São Paulo varia de 12 a 18 meses, em média (esse tempo pode ser bem maior, inclusive). Parte dos pacientes à espera, infelizmente, vão a óbito porque lutam — literalmente — contra o tempo. Essa realidade poderia ser outra se o índice de rejeição à doação de órgãos não fosse tão alto: 43% das famílias não autorizam a doação de um paciente elegível a ser doador.

O transplante cardíaco é um tratamento reservado para pacientes com cardiopatias graves e que colocam sua vida em risco. Entre esses diagnósticos estão as arritmias severas, doenças cardíacas congênitas, miocardiopatias e valvulopatias graves.

Em alguns casos mais graves existe a possibilidade do uso de um coração artificial — um dispositivo que atua como ventrículos — e que dá ao paciente não só mais qualidade de vida, mas permite que ele possa enfrentar a fila do transplante com um pouco mais de tranquilidade com relação à saúde. É uma alternativa paliativa que dá ao paciente aquilo que médico nenhum pode dar: tempo. Tempo de espera por um coração compatível, que não precisa ser apenas compatível, mas completamente saudável.

Ainda que seja a última — e única — esperança de pacientes com cardiopatias graves, o transplante não é um procedimento simples e pede cuidados pré e pós operatórios que devem ser seguidos à risca. Pós-procedimento os cuidados são intensificados para que o organismo não veja aquele novo órgão como um corpo estranho e reaja a ele, o que chamamos de “rejeição” ao coração. A recuperação hospitalar é de cerca de um mês justamente para que todos os cuidados necessários sejam coordenados por uma equipe especializada.

Em muitos casos a expectativa de vida de um coração vindo de doador é de cerca de oito anos quando, em alguns casos, o paciente é reavaliado e pode, em alguns casos, precisar de um novo transplante. Nesses casos, ele volta para a fila de espera por um novo coração.

Ainda que este não seja o único tratamento quando se fala em cardiopatias, é preciso dizer que é o único tratamento para as mais de 350 pessoas que estavam na fila de um transplante do coração apenas no primeiro semestre de 2021 (dados oficiais do Sistema Nacional de Transplantes). São mais de 350 vidas à espera de um sim. De uma segunda chance.

Que a realidade possa ser outra. Que haja mais conscientização da importância da doação de órgãos. A realidade é que nunca sabemos se um dia seremos nós ou alguém que amamos na fila… É preciso pensar nisso também.

Grupo Sirius-06-Tecnologia brasileira para tratar insuficiência cardíaca

Conheça o novo exame para insuficiência cardíaca

Em menos de dois minutos, para o paciente que sofre com insuficiência cardíaca, é possível encontrar com precisão o quanto de fluido se encontra dentro de seus pulmões.

Possibilidade dada graças ao Sensoriamento Dielétrico Remoto (ReDS), novo equipamento baseado em energia eletromagnética. Apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia 2021, ele diminui a re-internação de pacientes após alta hospitalar por volta de 30 dias. Exame este com importância fundamental para os pacientes que sofrem com a insuficiência cardíaca.

Sabe-se que, no Brasil, segundo o DataSUS, são cerca de dois milhões de pessoas com a doença e mais de 240 mil casos diagnosticados anualmente.

O que é e o que causa insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca ocorre, geralmente, em adultos e é quando o coração nãoconsegue bombear sangue suficiente para o corpo e cumprir a função de nutrir todos os órgãos.

Geralmente é um quadro avançado, que ocorre em decorrência de doenças como: pós infarto, pós miocardite, hipertensão mal controlada, uso de medicações (como determinados quimioterápicos), doença e Chagas, abuso de álcool, entre outras.

A insuficiência cardíaca é uma falha do bombeamento do coração. E isto pode levar ao acúmulo de líquido nos pulmões. Assim, este líquido (o soro) transborda e vai parar nos alvéolos pulmonares, causando falta de ar, pernas inchadas, batimento cardíacos acelerados, dores no peito, fadiga, entre outros sintomas.

O excesso de fluidos pulmonares é um dos principais fatores que determinam a internação dos pacientes que sofrem com insuficiência cardíaca.

Testes atuais, como exame físico e monitoramento de sintomas podem estimar, mas não podem medir com exatidão o volume de fluido pulmonar em excesso.

Com este novo exame (ReDS), é possível medir exatamente o excesso do líquido e apoia o especialista nos próximos passos.

Desta maneira, o tratamento com medicação pode ser prontamente ajustado, evitando assim, que o paciente necessite de uma nova internação por descompensação do quadro de insuficiência cardíaca.

Grupo-Sirius-06-10-Dicas-essenciais-para-cuidar-do-coracao-

10 dicas essenciais para cuidar do coração

Não é novidade que quando o assunto é a saúde cardíaca todos devem dar a devida atenção.

Para alcançar a tão desejada longevidade com qualidade de vida, o principal foco deve ser manter um estilo saudável e realizar o check-up preventivo ao menos uma vez ao ano.

Cuidar do coração e melhorar a saúde requer adoção de hábitos saudáveis.

Acompanhe, a seguir, 10 dicas essenciais nessa ação:

1. Evitar o tabagismo

Parece óbvio, mas o tabagismo é um dos hábitos que mais afetam o coração, afetando o funcionamento das artérias coronárias. Essa dica não vale apenas aos fumantes ativos, mas também aos passivos, aqueles que inalam a fumaça do cigarro alheio.

Uma pessoa impactada pelo tabagismo tem três vezes mais riscos de infarto do que uma que não fuma ou não tem contato com o cigarro.

2. Cuidados com a alimentação

Evitar a ingestão de alimentos industrializados e ricos em gorduras hidrogenadas é o ponto de partida para uma vida mais saudável.

Para quem já apresenta pré-disposição à doenças cardíacas, é necessário seguir orientações nutricionais mais específicas e manter uma dieta personalizada.

Alguns alimentos que são excelentes fontes de manutenção da saúde do coração são: tomates, feijão, castanhas, aveia.

3. Monitorar e tratar a elevação do LdL colesterol

O LDL é o famoso “colesterol ruim”. Ele mede a quantidade de gordura acumulada nas artérias coronárias, que obstruem o fluxo de sangue e prejudicam o coração de muitas formas. Monitorar esse número é muito importante e feito por meio do exame de sangue.

4. Controlar o estresse

Emoções muito fortes provocam a liberação de hormônios que influenciam a frequência dos batimentos cardíacos e, consequentemente, a pressão arterial.

Para evitar o excesso de emoções, a solução mais cabível é trazer para o seu novo estilo de vida ações prazerosas, como ler um bom livro, escutar músicas, meditar, ou encontrar uma atividade lhe agrade.

5. Melhorar o sono

Noites bem dormidas também devem fazer parte do seu estilo de vida. A recomendação é de ter um sono por noite entre 7 e 8 horas.

A quantidade de horas ideal varia pela idade das pessoas. Porém, em geral, quem tem um período menor de sono, a partir de 6 horas, aumenta em 30% o risco de desenvolver doenças cardíacas do que quem tem um sono bom e regulado.

6. Combater o sedentarismo

Quando pensamos em exercícios físicos, logo vem à mente praticar esportes ou ir para academia constantemente.

Mas se você separar apenas 30 ou 40 minutos por dia para se exercitar ou se alongar, além de uma melhora na qualidade de vida, o seu coração vai funcionar melhor, trazendo mais eficiência na circulação sanguínea e ajudando até mesmo no controle do nível de glicose.

7. Moderar o consumo de bebidas alcoólicas

Não é proibido consumir bebidas alcoólicas para ter uma melhor qualidade de vida, mas o exagero traz inúmeros problemas para o seu corpo, incluindo o funcionamento do seu coração, afetando a musculatura cardíaca e causando até mesmo danos irreversíveis.

Portanto a melhor maneira é controlar o consumo.

8. Cuidar de seu peso

É verdade que muitas pessoas mesmo estando a cima do peso, ainda são super saudáveis. Mas é um fato que o coração precisa fazer mais esforço para bombear o sangue em pessoas com sobrepeso. Para solucionar esse problema ingerir bastante água e se alimentar adequadamente, já faz uma grande diferença.

9. Controlar a pressão arterial

Mesmo com todos os oito cuidados já apresentados, é possível que a sua pressão arterial ainda possa ficar acima da média.

Nestes casos, o indicado é manter a vigilância e verificar regularmente a pressão, além de ficar atento aos sintomas que podem ser manifestados quando está alta, como dores de cabeça e tonturas.

10. Consultar um médico de confiança

É preciso ter um cardiologista para te acompanhar. Realizar consultas e exames periódicos são mandatórios, mesmo que nunca tenha apresentado nenhum problema.

O Grupo Sirius conta com mais de 130 especialistas em coração, que cuidam de toda a família, proporcionando uma melhor qualidade de vida e bons hábitos.

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Seu coração é o que você come. Entenda.

Se você perguntar a qualquer pessoa que tem carro (ou a você mesmo) sobre a qualidade do combustível com a qual ela abastece o carro, a resposta será:  a melhor possível. Isso porque carro nenhum se mantém funcionando corretamente com uma fonte de energia de baixa qualidade.

E o mesmo acontece com o seu organismo: a sua alimentação influencia diretamente na atividade do seu corpo – isso inclui o seu coração.

De maneira geral, pensando na manutenção da boa saúde cardíaca, alimentos ricos em gordura trans, sódio, carboidratos com alto índice glicêmico devem ser evitados o máximo possível.

Em contrapartida, seguir uma alimentação natural, com o mínimo de alimentos industrializados ou ultraprocessados é a chave para ter o coração saudável e no seu melhor funcionamento .

Anote essas dicas de alimentação saudável “para o coração bater mais e melhor”:

– Desembale menos e descasque mais: priorize alimentos naturais sempre.

– Frutas, verduras e legumes;

– Consuma carboidratos de baixo índice glicêmico (aveia, quinoa, alimentos integrais, batata doce, entre outros)

– Troque o sal e temperos prontos da preparação dos alimentos por temperos naturais nas versões frescas ou desidratadas;

– Deixe de lado o refrigerante e troque, preferencialmente, por água;

– Invista em sucos naturais sem açúcar.

Uma dica adicional para a saúde do coração: faça sempre os seus exames preventivos anuais!

Hoje em dia sabemos que prevenir é muito melhor do que remediar! Os bons hábitos alimentares durante a vida fazem parte do processo de manter o organismo saudável e, por consequência, evitar doenças cardiovasculares (como hipertensão arterial, infarto, etc). Alimente-se bem e faça seus exames de rotina!

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Mente e coração: existe relação?

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) concede ao Brasil o título de país com maior número de registro de transtornos de ansiedade em todo o mundo. São cerca de 18,6 milhões de pessoas afetadas, ou 9,3% da população brasileira.  

Esse número piorou ao longo de 2020 — ano em que iniciou a pandemia. O Fórum Econômico Mundial mostrou em um estudo que 53% dos entrevistados do Brasil reclamaram do agravamento do bem-estar mental, incluindo sintomas como respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados e bronquites. 

Sintomas depressivos, como a ansiedade, são reconhecidos como risco para Doença Arterial Coronariana e outras patologias cardiovasculares, segundo artigo publicado pelo International Journal of Cardiovascular Sciences.   

Tratar a saúde mental é cuidar do coração. E não apenas isso: evita doenças, como obesidade, hipertensão e infarto precoce.  

Mas, afinal, qual é a relação entre o estresse e o coração? 

Primeiro, vamos à definição do estresse, que se caracteriza por ser uma sensação de desconforto, medo, preocupação e nervosismo. 

Conforme o estresse aumenta, elevam-se as taxas de adrenalina e cortisol no corpo. 

Em excesso no organismo, essas substâncias provocam instabilidade, elevam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, que são fatores para desencadear um infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

O estresse afeta diretamente o sistema cardiovascular, acelerando a possibilidade de doenças cardíacas.  

Outro fator que merece destaque é a desregulação alimentar causada pelo estresse. Ela faz com que o paciente ingira alimentos pobres em proteínas e vitaminas, o que aumenta o peso corporal e pode implicar na baixa da autoestima. 

Depois do estresse, a depressão 

Mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o planeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apenas no Brasil, o total é de 11 milhões de casos. 

A depressão é uma condição que faz as pessoas terem alterações bruscas de humor, afetando negativamente as relações sociais, familiares e no ambiente de trabalho. 

Pacientes com depressão têm 78% mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares em longo prazo, muito decorrente do uso de antipsicóticos – remédios que tendem a aumentar o índice de massa corporal.  

E a doença é mais frequente entre aqueles que são diagnosticados com doença arterial coronariana (cerca de 40%), é o que mostra um estudo do  International Journal of Cardiovascular Sciences. 

Quando a mente não está bem, o coração emite sinais de alerta 

Os quadros de risco apresentados acima são fatores que podem determinar a saúde do seu coração e até seu estado físico.  

Você já ouviu falar em casos onde pessoas com ansiedade instantânea e violentas mudanças de humor, começam a apresentar hematomas pelo corpo sem qualquer motivo aparente? 
Esse é um exemplo de paranoia do sistema nervoso que pode afetar negativamente o estado físico.  

Por isso, quando não se cuida da mente, sem ter uma atividade de relaxamento ou momentos de desestresse, o coração passa a entrar em alerta vermelho, culminando em infarto precoce ou desenvolvendo doenças cardíacas. 

Como prevenir? 

  1. Como mencionado acima, faça exames periódicos, como eletrocardiograma e hemograma, e tenha um cardiologista para te acompanhar.  
  1. Pratique atividades físicas diariamente por pelo menos 15 minutos. Caminhada ajuda bastante, assim como exercícios aeróbicos e musculação. 
  1. Beba muita água e evite o consumo de álcool e tabaco.  
  1. Fuja de ambientes tóxicos, estressantes e com gritaria, isso vai afetar muito o seu cérebro e seu dia. 
  1. Esteja próximo a pessoas que te façam sentir bem.